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1 de junho de 2020 - 7 minutes

História de ex-alunos: da Administração de Negócios ao Desenvolvimento Web

Co-founder of Mindly (made in Silicon Valley), Madrid native, woman and, of course, Ironhacker, Marta Fonda tells us about her Ironhack experience as a student of the Web Development bootcamp in Madrid

Ironhack - Changing The Future of Tech Education

Co-Fundadora da Mindly (feita no Vale do Silício), natural de Madrid, mulher e, claro, Ironhacker, Marta Fonda fala-nos da sua experiência na Ironhack como estudante de Web Development no ‘campus’ de Madrid.

Quando decidiu inscrever-se no bootcamp na Ironhack?

Quando me licenciei na faculdade, onde estudei engenharia e administração de empresas, percebi que não fui exposta a qualquer conteúdo de programação sem ser no projeto final. Apesar disto, comecei a procurar emprego, mas não me senti confortável nas opções tradicionais, de consultoria ou auditoria. Além disso, nessa altura eu estava completamente fora do circuito em termos do ecossistema de startups e não tinha nenhuma rede de contactos empresariais, pelo que me conformei com as tecnologias multinacionais que existem desde sempre, como a IBM e a Microsoft.

Passei por inúmeras entrevistas mal-sucedidas, pelas quais me faltava experiência de trabalho, mas também paixão e motivação para a minha carreira era reconhecida e apreciada. Era agosto quando recebi um e-mail de Xavi Leal (obrigado Xavi!) a contar-me sobre este novo e revolucionário modelo educacional chamado Ironhack: um curso intensivo de 8 semanas que ensinava Web Development.

É importante notar que a esta altura eu estava vagamente familiarizada com HTML, CSS e um pouco de JQuery (nem mesmo JavaScript!), e para o meu projeto final na faculdade utilizei Symfony2, uma estrutura que saiu no mercado recentemente e era bastante popular, o PHP. Considerando os meus limitados conhecimentos de programação, mas percebendo que “se Xavi vos fala sobre isso, deve valer a pena”, dei o primeiro passo no website da Ironhack.

Já no website, fiquei agradavelmente surpreendida ao ver rostos familiares como Javi Jiménez e Carlos Ble. Foi amor à primeira vista para mim quando comecei a ler sobre o bootcamp de Web Development a tempo inteiro, por isso, decidi candidatar-me logo ao próximo curso em Madrid. Após apenas uma semana de processos de admissão e entrevista, comecei a minha incrível jornada como parte da família Ironhack.

Fale-nos de um momento durante o bootcamp em que enfrentou um problema e teve de o resolver.

Ao longo do seu tempo na Ironhack enfrentarás múltiplos problemas, mas o importante é não desistir e resolvê-los. O mais memorável na Ironhack surgiu enquanto trabalhava no meu projeto final. Decidi usar o Bootstrap como a minha estrutura para o desenvolvimento da interface gráfica e o Heroku (plataforma em nuvem) para lançar a minha aplicação  no Rails, mas quando juntei os ativos as coisas não saíram exatamente como planeado. Inúmeras dores de cabeça e dois dias de pesquisas no Google mais tarde, decidi lançar o meu aplicativo na Amazon com a ajuda do meu mentor Alex Martin.

Por fim, tive um golpe de sorte, o primeiro evento a que fui após formar-me na Ironhack foi o Natal MadridRB onde todos os antigos alunos voltaram e reuniram-se. Foi aí que conheci Raul Murciano, engenheiro de software do Heroku, e falei-lhe do meu projeto final e o erro que tinha com o Heroku. Algumas semanas mais tarde, Raul enviou-me a solução para o problema. Este exemplo de partilhar soluções e dar uma mão é fundamental para o valor da minha experiência como estudante da Ironhack.

Qual foi o seu maior sucesso na Ironhack?

Essa é uma pergunta difícil! O meu tempo na Ironhack foi repleto de experiências de aprendizagem e realizações pessoais, mas a que mais me orgulho é da minha nova capacidade de gerir a ansiedade. Houve um momento durante o bootcamp em que eu precisava de aprender e mergulhar tudo de uma vez, e os fundadores da Ironhack que se juntaram a nós durante eventos sociais como conversas e reuniões de rede ajudaram-me a ter uma noção de como fazer isso.

Concorda que a Ironhack não é só trabalho árduo, mas também divertido? Pode falar-nos de uma época em que viveu isso?

Claro! Houve muitos momentos divertidos durante os meus dois meses na Ironhack, desde as tardes com Sergio Arbeo até às muitas sessões de ioga com a turma. Se tivesse de destacar uma única experiência muito especial, escolheria os fins de semana a trabalhar com os meus colegas de turma. Graças ao nosso grupo diversificado de matemáticos e peritos em jogos de estratégia, e muita pirataria informática, desenvolvemos um robô usando Ruby (linguagem de programação) para competir contra outro robô do bootcamp no Canadá. Claro que o nosso robô era tão avançado, que o bootcamp canadiano não se atreveu a competir connosco.

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